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Conto-me e despido os meus mais tristes segredos, pois uma vida sem erros não foi vivida; não foi aprendida. Escrevo-me, mesmo que em mau traçadas linhas, pois tenho a necessidade da escrita e ao fazer isso tiro de mim toda a dor, ponho para fora toda e qualquer tristeza. Exponho-me, desde os mais lindos dias até o pior deles. Digo-me e assim vou me descobrindo, conseguindo encarar meus erros e defeitos. E no meio deles acho uma virtude, que me impulsiona cada vez mais e nunca me deixa parar. E só assim me sinto bem, por inteira, por isso que gosto tanto de me contar. Afinal é escrevendo que eu me sinto livre e digo a todos a minha verdade, sem medo. E aos que leem é permitido julgar, ou não; e a mim resta o direito de aceitar, ou não.

Marina C. Lacerda


PRETÉRIO IMPERFEITO.

21 de junho de 2010

Sem você, não sei mais...

  Às vezes eu acho que está tudo errado e tenho vontade de ir embora sem olhar pra tráz, mas eu sei que quando tentares me beijar ou me abraçar; ou quando vieres falando aquelas palavras bonitas, meu coração vai queimar por dentro, meu estômago vai se comprimir e eu vou gelar por inteira, numa sequência crescente, onde todas as partes do meu corpo vão poder sentir um pouco do que você causa em mim. 

Marina C. Lacerda

3 comentários:

Nara disse...

A culpa é desse amor que você sente.
É forte, né?

Beijo,
Nara

Rebeca Amaral disse...

maldita vulnerabilidade feminina.
isso é bem comum. pior pra gente, né?
beijos, flor.

Caleidoscópio de Idéias disse...

tá linda a nova cara.
odeio quando outra pessoa controla os meus sentimentos ;~

Marininha, hihi '-'

Marininha, hihi '-'