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Conto-me e despido os meus mais tristes segredos, pois uma vida sem erros não foi vivida; não foi aprendida. Escrevo-me, mesmo que em mau traçadas linhas, pois tenho a necessidade da escrita e ao fazer isso tiro de mim toda a dor, ponho para fora toda e qualquer tristeza. Exponho-me, desde os mais lindos dias até o pior deles. Digo-me e assim vou me descobrindo, conseguindo encarar meus erros e defeitos. E no meio deles acho uma virtude, que me impulsiona cada vez mais e nunca me deixa parar. E só assim me sinto bem, por inteira, por isso que gosto tanto de me contar. Afinal é escrevendo que eu me sinto livre e digo a todos a minha verdade, sem medo. E aos que leem é permitido julgar, ou não; e a mim resta o direito de aceitar, ou não.

Marina C. Lacerda


PRETÉRIO IMPERFEITO.

8 de novembro de 2010

Morte em vida


  Eu ficava imaginando o quão difícil devia ser viver sem alguém, o qual durante anos, foi tudo pra você; te deu amor e fez planos de uma vida inteira juntos, mesmo com as dificuldades. E de repente o tudo, torna-se um nada, um vazio, um oco... seilá, um buraco enorme, o qual você não tem idéia alguma de como sairá dele. Confesso, que às vezes ao olhá-lo eu imaginava isso. Mas eu nunca imaginei que isso pudesse um dia acontecer um dia. Pareciamos tão bem e felizes, mas mero engano.

  Muitas vezes me torturo, colocando todo o peso da culpa em mim. Outras, o odeio, passando o peso da culpa pra ele. Mas na maioria das vezes nunca sei o que pensar, nem o que fazer. E peço perdão pelo que vou falar agora, mas às vezes penso que seria melhor se ele tivesse morrido, pois ao menos eu saberia que não teria mais como tê-lo em meus braços outra vez. Mas não, ele está mais vivo do que nunca e sempre presente em meus pensamentos e meu coração. E eu sei que isso está me matando pouco a pouco, mas eu não sei viver de outra maneira. Ele nunca me ensinou a viver sem a presença dele, porque passando pela minha vida, por todas as lembrança, desde as piores até as mais belas, eu me vejo com ele ao meu lado. E agora quem ele pensa que é pra me dizer que não pode mais me amar?

  Me vejo sem chão, sem vida, sem mim. Cada dia pior. Me vejo sem você. E mais uma vez perdão, mas preferia tua morte, do que tua falta em vida. Seria mais fácil recomeçar, mas agora nada sei e acho mesmo é que quero morrer.



NÃO, nada aconteceu. Apenas palavras vieram no pensamento... Enfim, ando muuuito ocupada, mas se Deus quiser em um mês estarei de férias da faculdade e com tempo de sobra para escrever e ler os blogs amigos :D  
Beijos repletos de paz e luz!

Um comentário:

Jade Amorim disse...

Já teve uma época que eu realmente queria isso, que ele morresse, porque ai era certeza de que não havia volta!
Adorei o blog e o texto, estou seguindo.

Beeijos!

Marininha, hihi '-'

Marininha, hihi '-'