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Conto-me e despido os meus mais tristes segredos, pois uma vida sem erros não foi vivida; não foi aprendida. Escrevo-me, mesmo que em mau traçadas linhas, pois tenho a necessidade da escrita e ao fazer isso tiro de mim toda a dor, ponho para fora toda e qualquer tristeza. Exponho-me, desde os mais lindos dias até o pior deles. Digo-me e assim vou me descobrindo, conseguindo encarar meus erros e defeitos. E no meio deles acho uma virtude, que me impulsiona cada vez mais e nunca me deixa parar. E só assim me sinto bem, por inteira, por isso que gosto tanto de me contar. Afinal é escrevendo que eu me sinto livre e digo a todos a minha verdade, sem medo. E aos que leem é permitido julgar, ou não; e a mim resta o direito de aceitar, ou não.

Marina C. Lacerda


PRETÉRIO IMPERFEITO.

31 de março de 2010

Infinito amor.

  Sei que sentes falta, eu também sinto. Não há porque chorar, sabemos que ela está em um melhor lugar. Mas se quiseres chorar, então chora. Eu creio que as lágrimas lavam a nossa alma e certamente acontecerá com você. Sei que não sou fácil. Sou chorona, sensível, chata, impetuosa, mandona e lá vai um monte. Mas eu te amo. Não precisa eu estar te falando isso a todo tempo, basta um olhar, um abraço, uma atitude, um gesto e o amor se estampa em meu rosto.
   A vida não é facil, vives a me dizer. Alias, ninguém, nunca disse que seria fácil, não é? Mas é ai que mora a beleza, sim, porque é no dificil que aprendemos a ser aquilo que jamais seriamos se tudo tivesse sido fácil, se tudo tivesse vindo de presente, de bandeija. É, e eu acho que para ti basta saber que estarei sempre ao teu lado e juntas enfretaremos tudo que vier pela frente. Como sempre foi e vai ser pra sempre.
Marina C. Lacerda
Dedicado à Minha Mãe.




8 comentários:

Rebeca Amaral disse...

Linda declaração...

Mali Melo disse...

que lindo... amor de mãe é tão imenso, né? o maior que existe :}

Sylvia Araujo disse...

Dor e amor parecem palavras conflitantes, mas já se dão as mãos na rima, e seguem lado a lado a vida inteira. O importante é o reconhecimento do sentimento, e se deixar chover quando é tempo de tempestades, e raiar no verão à pino do peito. No final, tudo fica bem.

Comovente seu texto, Flor.

Obrigada pelo cafuné lá na minha abundante-mente. Que meu carinho te conforte a perda, ainda que minimamente.

Uma beijoca cheia de sol e chocolates - porque é páscoa! :)

Daniela Filipini disse...

Verdade, ninguém nunca disse que seria fácil. Lindo post! *-*

reckoning disse...

Nossa, que posts mais dignos. Adorei esse aí em cima: "No meu grito há uma infinidade de palavras." Amei o da sua mãe, linda dedicatória. Nós não escrevemos, não, nós "entregamos" nossos sentimentos!

beeijãão, obigado pelo comentario, estou te seguindo, ;)

Hugo Dorta disse...

Adorei o texto''
To te seguindoo Bejos|

Nara disse...

Que amor mais sincero!

*-*

Beijo,
Nara

Mayara disse...

Parabéns pelo blog, menina! x)
Adorei o texto de abertura: "No meu grito há uma infinidade de palavras..."
Amor de mãe é o mais bonito, gratuito e sincero, não há nada igual. Seu texto ficou comovente. "Eu creio que as lágrimas lavam a nossa alma..." - Eu também creio.
Estou te seguindo.
Beijo!

Marininha, hihi '-'

Marininha, hihi '-'